Por: Micheli Soares
Filha caçula do tenente Louis Erich Otto Dietrich e de Wilhelmina Elisabeth Josephine Dietrich, Marlene Dietrich iniciou cedo a carreira de atriz.
Nascida em Berlim, na Alemanha, em 1901, estreou no cinema em 1924, mas foi descoberta apenas em 1929 pelo diretor austríaco Josef von Sternberg, que a convidou para protagonizar o longa "O Anjo Azul". Este foi o primeiro de sete filmes nos quais trabalhou junto a Stenberg: "Marrocos" (1930), "Desonrada" (1931), "O Expresso de Shangai" (1932), "A Vênus Loira" (1932), "A Imperatriz Galante" (1934), e "Mulher Satânica" (1935).
Depois de ter recusado o convite de Hitler para protagonizar filmes pró-nazistas, Dietrich tornou-se cidadã estadunidense e, durante a Segunda Guerra Mundial, foi ao encontro das tropas aliadas, onde cantava para divertir e aliviar a dor dos soldados.
Após ser condecorada com uma medalha pós-guerra, começou a cantar além de atuar e, a partir de 1951, começou a se apresentar em espetáculos em Las Vegas, no Sahara Hotel.
Em 1961, Marlene Dietrich protagonizou um filme polêmico e chocante sobre o holocausto e o julgamento que condenou os grandes líderes nazistas, "Julgamento em Nuremberg".
Em 1978 protagonizou seu último filme, "Apenas um Gigolô", quando contracenou com David Bowie. Mudou-se para Paris, onde morreu aos 90 anos de idade, por causas naturais.
De traços fortes, olhar profundo, beleza singular e muito talento, Marlene Dietrich deixou seu nome no quadro de divas do cinema.
Fotos: Reprodução
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